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postado por Equipe PHBBR05.05.2022

Hailey Bieber é a capa da Vogue França na edição de Maio. Mesmo sabendo que Hailey Bieber já foi o rosto da capa para Vogue Paris essa seria a primeira vez da nossa modelo nessa versão, pois não podemos deixar de enfatizar que a revista francesa passou por uma mudança significativa em meados do ano passado. A Vogue que levava o nome da capital, agora carrega o nome do país, assim como as demais Vogues.

Fotografada por Karim Sadli, Hails com sua beleza posou mais naturalmente com direito a conjuntos “oversized” que causam o impacto no ‘shoot’. A revista que tem como programada para ser lançada no dia 03, já liberou a entrevista e nós temos ela traduzida na íntegra a seguir:

Na Vogue, me ofereceram coisas assim: “Você, que escreveu “Capital da doçura”, pode estar interessada em entrevistar a Hailey Bieber…”. E imediatamente penso: “Uh, qual a conexão?”. Como poderia meu romance “Capital da doçura”, ambientado no sul da França, e todo sobre a possibilidade da não-violência, ser sobre a jovem Hailey Bieber, sobre a qual, aliás, neste momento, não sei quase nada, exceto o que todos (ou quase todos) sabem, ou seja, a beleza estonteante dessa jovem e seus 42 milhões de seguidores no Instagram? E, também, a conexão com Justin Bieber (o marido). O que isso tem a ver com doçura, essa vida californiana no início da fama, o metaverso mais antigo do mundo?

Vários intermediários organizaram esta reunião. Eu em Trouville, Normandia, e Hailey Bieber em Los Angeles, Califórnia. E aqui na França são 19h. É manhã em L.A. Eu me forcei (começou bem, a Capital da Doçura !) a não chegar cedo no link do Zoom. A noite está caindo, do meu lado do planeta. “O anfitrião ainda não entrou na reunião.” Eu resmungo para mim mesma que é assim, as “estrelas”, que vou ter que esperar igual idiota na frente da minha tela, quando Hailey Bieber aparece na clarabóia e a acende, como um pequeno e bem programado poste de luz.

E veja como é estranho: assim que esse jovem aparece na minha frente, eu imediatamente entendo, pela doçura: estou diante de uma criança. A gigantesca popularidade de Hailey Bieber está recuando como um mar que a lua suga. Os 42 milhões de seguidores, o marido com 221 milhões de seguidores, o primeiro nome que o Google sugere assim que você escreve “h” e “a” na busca, tudo isso se materializa em uma mulher muito jovem, em uma poltrona de couro natural desgastada, idêntica àquelas bolsas que uma vez, na idade de Hailey, eu costumava comprar na ‘La Bagagerie’. Nada de maquiagem no meu interlocutor. Um coque apertado faz suas duas orelhas aparecerem o que já me chama atenção. Agora que entendi quem ela é, em dois segundos, alguém aparece ao seu lado, talvez um segurança…

Apresento-me brevemente, ela acena com a cabeça com ar de gostar saber um pouco mais sobre a pessoa que vai lhe perguntar tantas coisas… Advirto que não sei quase nada sobre ela: “Hailey, sei o que todo mundo tem em mente.” Confesso ter “pesquisado um pouco” na internet, aliás abro a entrevista com algo que li, uma frase do tio dele, Alec Baldwin (parece ele, acho). Alec Baldwin acha que sua sobrinha certamente é muito exposta, mas que ela tem maturidade para administrar tamanha notoriedade. Qual é a base da minha primeira pergunta para Hailey: “Quem tem maturidade, aos 25 anos, para ‘gerenciar’ esse tipo de vida, Hailey?”. Sua resposta: “Eu não tenho a menor ideia”. Ela olha para o espaço e posso ver que ela está pensando na pergunta, honestamente. Ela admite que sua vida não é “normal”, a priori, “nem vista de longe nem vista de perto”. Mas ela diz: “Eu vivo assim desde criança e o que meu tio fala faz sentido, já estou acostumada…”. Ela reflete. “Sem dúvidas, ao ver as pessoas pedindo para tirar uma foto com meu pai (o ator, produtor, escritor e diretor americano Stephen Baldwin, nota do autor.), devo ter perguntado um dia: ‘Mas por que o ele quer tirar uma foto com você, pai?’, com certeza meu pai tinha a resposta certa, que minimizava, que tornava normal o anormal. E é por isso que eu não sei sobre isso.”

Agora, estou pensando em algo que li, sobre as amigas dela, todas tão famosas quanto ela, Gigi Hadid, Kylie Jenner… “Ao seu redor, eu encontraria, se estivesse procurando, completos desconhecidos?” “Bem, claro que sim!”. Ela joga pra mim, como se minha pergunta fosse irrelevante. O que eu estava imaginando? Uma bolha com alguém trancado dentro?

Teimosamente, atrevo-me: “E os 42 milhões de seguidores, como você ‘se livra’ deles, às vezes?”. Desta vez, ela cruza as mãos: “Há uma coisa simples, mas não tão fácil de fazer: você tem que soltar o telefone. Minha liberdade começa a partir do momento em que estou com as mãos livres”. Os 42 milhões de almas a seguem como patinhos aonde quer que ela vá: “Não, eles estão no telefone”. Então ela decola, às vezes ela “desaparece no ar”, ela sai para flutuar no oceano, como o príncipe Rainier de Mônaco, que alegou que este é o único descanso real para pessoas famosas. Mas os tempos mudaram, e pergunto se é fácil, ou mesmo possível, livrar-se dos paparazzi na era dos drones. “Surpreendentemente, é possível”.

Essa vida, Hailey Bieber queria. Ela se tornou modelo aos 16 anos, eufórica com a ideia de viajar, de ser financeiramente independente em uma família de artistas que, “embora não fossem pobres, sempre tiveram preocupações financeiras”. Ela adorou a liberdade, a princípio sem perceber que também haviam pontos negativos, e que era um trabalho real. Ela adorava comprar roupas, dizendo “vamos lá!” e ia. Ela trabalha há quase dez anos. Ela tem 25 anos. 25 anos, nossa.

Hoje, o dinheiro está fluindo. “Neste ponto, também foi algo passageiro [aproveitar sem preocupações]. Esse dinheiro que era entretenimento se tornou uma responsabilidade. É fruto do meu trabalho, já penso no fato de que vai ser usado na educação dos meus filhos, e que não se deve brincar com isso. Porque se tem uma coisa que eu vi, é que o dinheiro pode te estragar de uma forma ruim. Por isso também quero me tornar uma empresária, dar um significado diferente ao dinheiro. Estou construindo uma marca de beleza. É tudo concreto, criativo.”

O dinheiro também permite que ela não seja dependente de seu marido de prestígio. Digo a ela que entendi porque ela amava esse jovem [Justin] quando o vi em um vídeo com a Billie Eilish, uma fã dele. Ele foi tão doce. Ele tinha uma doçura capital. Foi no documentário sobre Billie, “The World’s a Little Blurry (2021)”. Justin Bieber estava conversando com Billie Eilish ao telefone, dizendo que ela deveria cuidar de si mesma, e ele estava falando sobre a vulnerabilidade de jovens famosas. Este menininho revelou a alma de um velho sábio.

Hailey fechou os olhos por um momento: “Olha… já falei muito do meu marido. Muitas vezes, depois, tudo é distorcido, tirado do contexto. Eu adoraria que essa entrevista continuasse como começou…”. Isso foi dito com firmeza, mas também com imensa educação. E conheço alguém que insistiria, justamente porque essa comodidade não parece ser um limite atroz. Porque ela é jovem e eu sei como lidar com isso. Mas eu simplesmente acrescento: “Eu só queria dizer que consigo adivinhar porque você gosta desse homem: um dia eu vi a personalidade profunda dele”. Ela sorri.

Está completamente escuro em Trouville. A casa está silenciosa pois todos saíram para jantar, cansados ​​de me esperar. Eu havia avisado: “Vai durar quinze minutos”. Estamos conversando há 45 minutos. Digo a Hailey que, como ela (mas eu com 280 mil seguidores, tanto por nada) participei daqueles vídeos da Vogue onde você tem que comentar sobre street style. Neste vídeo [da Hailey pra Vogue], ela não usa as palavras usuais “tão legal”, “tão fofa”… ela prova sua capacidade de atenção aos outros, e sua inteligência, sua retrospectiva, sua sutileza, seu real interesse pelo que chamam de “o olhar”.

Ela então me diz, então, que ela é apaixonada por este exercício [analisar looks]. Ela leva a sério essas pessoas que se preocupam com sua aparência, porque a maneira como todos tentamos nos tornar interessantes e apresentáveis é louvável. Ela acrescenta: “Um dos comentários deste vídeo (e já percebo que ela lê os comentários) suspeitou que eu não estava sendo honesta, a pessoa considerou impossível eu dizer algo bom sobre looks que não se pareciam com o meu estilo. Ela [a pessoa] garantiu que eu estava fingindo gostar”. Acho que você pode dizer várias coisas sobre Hailey Bieber, mas não isso. Pronto, a entrevista acabou. Meu anfitrião saiu da conversa. No restaurante, meus amigos me perguntaram: “E aí?”.

PHOTOSHOOTS > 2022 > VOGUE FRANCE – MAY

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Fonte: Vogue FR
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